quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Boas Festas...


A Equipe do C.O.M. (Centro de Orientação Multiprofissional) da Diretoria de Ensino Centro-Oeste está presente desde Maio/2011. 

Nosso objetivo é melhorar a qualidade de vida dos servidores públicos da rede estadual da Educação da cidade de São Paulo com promoções da saúde, prevenção de agravos, através de grupos terapêuticos, educativos, acolhimento individual e em grupo, atividades laborais, etc...Acreditar que é possível transformar nossa cultura "curativa" para uma cultura "preventiva" é o grande desafio que move o Programa SP Educação com Saúde. Renovamos as nossas energias na crença que estamos colaborando na construção desse novo modelo que  é algo não só urgente, mas essencial.

Agradecemos toda equipe do Programa SP Educação com Saúde, em especial a Coordenadora de Equipe -  Irani, aos Facilitadores: Glorinha e Daniel e a todos que também colaboraram, participando das nossas atividades e acreditando que é possível ter uma vida melhor mesmo diante tantas situações estressantes que ocorrem no dia-a-dia.

Aproveitamos para desejar à todos um Feliz Natal, cheio de muitas alegrias, paz e infinito Amor, permanecendo durante todo o Ano de 2012...Que seu valor seja cada vez mais reconhecido, que o respeito se imponha em todas as situações e que você colecione muitas realizações!!!!



São os votos de toda a equipe
C.O.M. Centro-Oeste...

FESTAS DE FIM DE ANO
saiba como obter prazer e manter a forma


Enfim, as festas de fim de ano... Natal, Ano Novo, revelação de amigo secreto, confraternizações... É tempo de rever amigos, parentes, festejar e comer, comer muito!
Nesta época, é comum abusar na hora das refeições. Abaixo algumas dicas para iniciar o ano novo de bem com a balança:

J  Se você for a um jantar ou a uma festa, procure fazer refeições mais leves nos dias anteriores, com muitas frutas e verduras e pouquíssima gordura.

J  No dia da festa: muitas pessoas ficam o dia todo sem comer, esperando a hora da ceia. À noite, elas acabam ‘atacando’ a comida e passando dos limites. Durante o dia, alimente-se sem excessos, dando preferência a alimentos mais leves, como saladas, carnes e laticínios magros e frutas. Antes de sair de casa para ir à ceia, tome um iogurte desnatado ou coma uma fruta.

J  Nas festas: você não precisa restringir alimentos. O importante é não exagerar na quantidade. Nozes, castanhas, avelãs e amêndoas são deliciosas, nutritivas e calóricas, coma com moderação. Quando for comer peru ou chester, retire a pele. Inicie a refeição sempre pelas saladas, evitando aquelas com molhos a base de maionese.

J  Bebidas alcoólicas têm “calorias vazias” (sem valor nutritivo) e devem ser consumidas com moderação.

J  Ao invés de colocar três fatias de tender, coloque apenas uma, acompanhada de pedaços de abacaxi ou pêssego. Se houver necessidade, então pegue mais uma fatia.

J  Escolha o acompanhamento de sua preferência antes de servir. Por exemplo, se comer farofa, diminua a quantidade arroz. Os purês de batata, castanhas ou mandioquinha também substituem o arroz.

J  Na hora da sobremesa, consuma frutas, e pegue fatias / porções pequenas de doces. Coma um pedaço por vez e pense se há necessidade de repetir.

J  Tenha prazer em cada escolha, mastigue bem os alimentos, saboreie-os. Quando estamos confraternizando, perdemos a noção do que comemos e levamos mais tempo para nos sentirmos satisfeitos. Não fique pensando no que ainda não comeu. A comida não é a principal atração da festa. Divirta-se conversando com seus amigos e familiares!

J  Ficar sentado à mesa depois da refeição, durante horas, faz com que se sirva de mais um pouco, petisque isto e belisque aquilo. Por isso é melhor passarem para a sala depois da refeição.

J  Depois das festas: esta é a hora mais amarga. Algumas vezes, a balança mostra os abusos. Para ajudar a queimar as calorias, faça alguma atividade física, como caminhadas, corridas, passeios de bicicleta ou qualquer exercício que goste, e refeições mais leves, com saladas verdes, legumes refogados, carnes magras grelhadas ou sopas frias, já que é verão.
 
J  Algumas pessoas não comem demais durante o Natal, mas sim entre o dia 26 e o Ano Novo. Isto porque a casa está cheia de sobras das iguarias de que gostam, outras porque tiveram o cuidado de não exagerar durante aqueles dois dias, sentem que essa pressão já acabou e depois têm dificuldade em resistir à abundância de alimentos que gostam e nos quais esbarram em todo o lado. É a tacinha dos frutos secos que está na sala, os doces que estão em cima do móvel na casa de jantar, o resto do tender e do bacalhau gratinado com que se deparam quando ao abrir a geladeira… Por isso, se celebrar o Natal em sua casa faça menos comida ou distribua parte do que lhe sobra pelos seus convidados (familiares). O que sobrar, congele em pequenas porções para comer aos poucos.

J  Beba bastante água e chás sem açúcares. Os chás de hortelã, macela, erva-doce, camomila, gengibre e alecrim são ótimos estimuladores da digestão. 

BOM APETITE E BOAS FESTAS!


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

HERPES – MONSTRO DE 7 CABEÇAS???

   Mais comum do que se imagina, 90% da população mundial possui o vírus do herpes, mas 10%  não consegue criar auto-defesa no organismo para adormecê-lo. Sem cura, a doença pode ser tratada e controlada.
Provavelmente você já viu alguém com os sintomas do vírus ou você mesmo teve os sintomas. Trata-se de uma doença infecciosa bem contagiosa, geralmente benigna, causada por dois vírus da família dos Herpesviridae. O tipo 1 é conhecido comumente como herpes labial e o tipo 2, como genital, ambos são chamados de herpes simples. Existem pelo menos mais seis tipos de vírus que também são chamados de herpes, mas que apresentam diferentes sintomas e tratamentos.
Para vocês terem idéia, a catapora é causada por um subtipo do vírus herpes. Além do nome em comum, o herpes labial e genital tem outra questão similar à catapora: uma vez que o vírus se instala e se manifesta, nosso corpo combate seus sintomas, mas ele fica alojado em nosso organismo, adormecido. Ou seja, passamos a vida com o vírus, mas só desenvolvemos seus sintomas uma única vez. É assim com a maioria das pessoas que tem herpes labial e genital.
Especialistas dizem que apenas uma pequena parte da população volta a desenvolver os sintomas relacionados ao vírus e o espaçamento entre uma manifestação e outra varia, mas, em média, ocorre de quatro a seis vezes por ano.
Embora o herpes se manifeste geralmente nos lábios ou na região genital, em alguns casos pode ocorrer no nariz, olhos, bochecha, nádegas e coxa. Podem ocorrer seqüelas, então sempre procure um médico caso você suspeite.
O herpes é altamente contagioso. Depois da primeira exposição ao vírus, ocorre um período de incubação que dura cerca de três a sete dias. Durante esse espaço de tempo, não existem sintomas, e o vírus não pode ser transmitido para outras pessoas. A transmissão ocorre quando uma pessoa com o herpes manifestado encosta na pele de outra - seja o herpes labial ou genital (mesmos copos e talheres ou beijar, no caso do herpes labial). O herpes genital é mais comumente passado por meio de relações sexuais. Uma vez em contato com o vírus, a pessoa passa a ser portadora, e não há cura nem por meio cirúrgico nem por medicação.
Para a maioria das pessoas o vírus só será incômodo uma vez, ficando adormecido. Para 10% das pessoas que contêm o herpes, sua manifestação é eventual, pois elas não possuem um sistema imune eficiente para esse vírus específico. O que dá para fazer é saber os primeiros sinais de aparecimento e assim utilizar as medicações que diminuem as manifestações (ardor, coceira poucas horas antes de surgirem as lesões características do herpes, que são pequenas bolhas agrupadas, com inchaço e vermelhidão por baixo, depois se rompem e formam pequenas feridas, podem ocorrer também febre baixa e dores no corpo).
Os fatores desencadeantes variam para cada pessoa que deve ficar atenta para perceber quais os fatores que desencadeiam o processo do herpes (traumas, cansaço, estresse, exposição ao sol ou ao frio intenso e tensão emocional).
A única maneira de evitar o contágio é não entrar em contato com lesões evidentes. E, como a maioria das doenças virais, o herpes não tem cura.
Se perceber alguns dos sintomas abaixo, o ideal é procurar um médico para confirmar o diagnóstico e orientar para evitar as lesões que o vírus causa. Geralmente os sinais do vírus aparecem na seguinte ordem:
● ardência ou coceira na região labial ou genital
● vermelhidão
● inchaço da região
● pequenas bolhas agrupadas
● rompimento das bolhas e inflamação local variados

Fonte:

Dra. Sharon Schechter
Médica Clínica - COM Centro-Oeste

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

DIA DO FONOAUDIÓLOGO

PARABÉNS à todos os fonoaudiólogos, em especial à nossa fonoaudióloga da equipe Clara Rocha!!! Vocês são essenciais para uma boa equipe multiprofissional! É o que deseja a equipe do C.O.M!!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

HIPERCOLESTEROLEMIA

Hipercolesterolemia é o nome que damos para o aumento das taxas de colesterol no sangue. Considera-se uma taxa de colesterol alta acima de 200mg/dl. Para saber se o colesterol no sangue está alto, deve-se fazer exame de sangue e prestar atenção ao valor do COLESTEROL TOTAL.
O aumento de colesterol é um problema de saúde comum, principalmente em pessoas acima de 45 anos e desta população. Aproximadamente 1/5 das pessoas acima de 45 anos tem hipercolesterolemia.
O colesterol está presente em nosso organismo de duas maneiras: o colesterol que ingerimos e o colesterol que produzimos, por isso que algumas vezes, mesmo com uma dieta balanceada a pessoa pode apresentar hipercolesterolemia, assim como o aumento do colesterol não tem nada a ver com peso corporal... Existem magrinhos que têm o colesterol alto e gordinhos com colesterol baixo. O colesterol é uma gordura importante no organismo porque ajuda na formação de hormônios, por isso a falta dele também pode representar problemas. Mas, o excesso representa risco para as doenças cardiovasculares (infarto, angina, AVC - derrame).
Além disso, o colesterol é transportado por 2 tipos de lipoproteínas: a lipoproteína de baixo peso molecular (o famoso LDL) e pela lipoproteína de alto peso molecular (o famoso HDL). O grande problema está na lipoproteína de baixo peso molecular (LDL), pois esta leva o colesterol para a circulação e permite que ele se deposite nas artérias, causando o que conhecemos por ATEROSCLEROSE (percebam que ATEROSCLEROSE é diferente de ARTERIOSCLEROSE, arteriosclerose é o endurecimento das artérias e aterosclerose é o depósito de gordura nas paredes das artérias), e esta (lipoproteína) é chamada de colesterol ruim. Ao longo dos anos, estas placas de gordura depositadas nas artérias podem ocorrer no cérebro, coração, pernas, causando as doenças acima citadas (infarto, angina, AVC - derrame).
Em compensação, as lipoproteínas de alto peso molecular (HDL) levam o colesterol para fora das artérias, por isso são chamadas de colesterol bom.
 Existem os alimentos que são ricos em colesterol ruim e existem os alimentos ricos em colesterol bom.
Então, neste Natal, aproveitem para consumir muitas castanhas e muito azeite (azeite cru, sem usar para cozinhar e sim aquele colocado por cima do alimento na hora de comer), assim conseguimos comemorar este Natal sem culpa e sem o fantasma do colesterol!!! E não se esqueçam das atividades físicas, elas são ótimas para a redução do colesterol!!!

Até semana que vem!!!
Dra. Sharon Schechter
Clínica Geral – COM Diretoria de Ensino Região Centro-Oeste

terça-feira, 29 de novembro de 2011

1º DE DEZEMBRO - DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS



HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante FAZER O TESTE e SE PROTEGER em todas as situações. 

SINTOMAS E FASES DA AIDS

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A segunda fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, faça o teste!

TESTE DE AIDS


Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida.
Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o exame!
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em até 30 minutos, colhendo uma gota de sangue da ponta do dedo. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento - CTA (ver localização pelo país). Os exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente. Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (0800 61 1997).
A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica.

TRATAMENTO

O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como AIDS. Tomar os remédios conforme as indicações do médico é fundamental para ter sucesso no tratamento.
Os medicamentos antirretrovirais impedem a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV , vírus causador da AIDS , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico . Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem aids.
Desde 1996, o Brasil Distribui Gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Atualmente, existem 19 medicamentos divididos em cinco tipos.
Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido. O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja aderir ao tratamento . Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.
                                   QUALIDADE DE VIDA
Uma alimentação saudável aumenta a resistência à AIDS, fornecendo energia para as atividades diárias e, também, vitaminas e minerais que o organismo precisa. Além de tornar a pessoa mais disposta, uma alimentação equilibrada fortalece o sistema de defesa, ajuda no controle das gorduras e açúcares do sangue, a absorção intestinal e melhora os resultados do tratamento.
A alimentação saudável é aquela que tem todos os alimentos necessários, de forma variada e equilibrada. Para se ter uma alimentação saudável, o ser humano precisa consumir alimentos de todos os três grupos: Carboidratos, Proteínas e Gorduras.


Como se alimentar melhor?


O ideal é fazer três refeições principais por dia, com dois ou três lanches nos intervalos. A alimentação deve ser balanceada, variada, dando preferência aos alimentos não industrializados, sempre respeitando as características e hábitos de cada um. Deve ser priorizado o consumo diário de frutas, verduras, legumes, alimentos integrais e carnes magras. Frituras, gorduras e açúcares devem ser diminuídos ou evitados.

Cuidado com os alimentos

Um grande problema para os soropositivos são as doenças provocadas por alimentos contaminados, que podem causar vômitos, diarreias ou mesmo infecção intestinal. Alguns cuidados e dicas com os alimentos:
  • Antes de cozinhar, lavar bem as mãos e os utensílios que forem ser usados.
  • Copos ou pratos rachados não devem ser usados, pois os germes se acumulam nas rachaduras.
  • O lixo deve estar bem tampado e longe dos alimentos.
  • Manter os alimentos fora do alcance dos insetos, roedores e outros animais. Cobrir ou guardar em vasilhas bem fechadas.
  • Não consumir alimentos com alterações de cor ou cheiro.
  • Descongelar as carnes na geladeira e não em temperatura ambiente. Evitar comer carne crua.
  • O leite pasteurizado deve ser mantido na geladeira depois de aberto e a atenção na validade deve ser constante. Se não for pasteurizado, recomenda-se ferver antes de beber.
  • Evitar comer ovos crus. Cozinhar até ficarem duros (6 a 8 minutos de fervura) ou fritar até a gema ficar dura.
  • Cortar a carne e os vegetais em tábuas de plástico ou vidro e depois lavar. Evitar a tábua de madeira, pois acumulam muitos germes e bactérias.
A prática regular de exercícios físicos é indicada a todos as pessoas, principalmente aos soropositivos, por estimular o sistema imunológico, aumentar a disposição, a autoestima, aliviar o estresse, melhorar a depressão, entre outros benefícios para a saúde em geral. Para o soropositivo, o exercício também é recomendado por prevenir e amenizar os efeitos colaterais provocados pelos remédios, como a lipodistrofia - mudanças na distribuição de gordura pelo corpo que pode afinar braços e pernas, por exemplo.
Os exercícios físicos podem ser aeróbicos (como caminhada, bicicleta, dança, ginástica localizada, natação, hidroginástica) e de carga (musculação). Os aeróbicos melhoram a oxigenação do coração e dos pulmões, diminuem o nível de colesterol e ajudam a queimar a gordura que se deposita na barriga. Os exercícios de carga, como a musculação, por exemplo, ajudam a manter a massa e a força muscular. Antes de fazer qualquer exercício, o médico deve ser consultado para avaliar a condição clínica do paciente e liberar a prática.

Como qualquer outra pessoa, a pessoa que vive com HIV/AIDS tem o DIREITO de levar uma vida igual à de todo mundo. Pode trabalhar normalmente, praticar esportes, ir a festas, frequentar bares, shoppings, clubes e se relacionar com as pessoas, social e afetivamente. Está comprovado que a continuidade da vida social e a adesão adequada ao tratamento resultam na melhora da qualidade de vida e na resposta ao tratamento com medicamentos antirretrovirais.
A vivência da sexualidade é um aspecto essencial da vida do ser humano. E não é porque uma pessoa se descobriu soropositiva que deve deixar sua sexualidade de lado. A diferença é que o sexo deverá ser sempre com camisinha. Esse cuidado é para não transmitir o HIV, vírus causador da aids, e para evitar uma nova infecção pelo vírus e por outras doenças sexualmente transmissíveis. A reinfecção provoca aumento na carga viral e risco de adquirir outras mutações virais. Com isso, a eficácia do tratamento com os remédios antirretrovirais pode ser comprometida. Por isso, é preciso usar a camisinha sempre!
As dificuldades em usar o preservativo também podem estar presentes por diversos motivos: a falta de hábito de usá-lo antes da descoberta da infecção, a sensação de que a camisinha atrapalha a relação, o esquecimento ou mesmo a crença de que não precisa usar preservativo quando ambos os parceiros são soropositivos. É fundamental encontrar formas de superar essas dificuldades e construir alternativas prazerosas e seguras para que as pessoas continuem se relacionando afetiva e sexualmente.


Além do tratamento existente com os remédios antirretrovirais, exercícios físicos e alimentação equilibrada, há algumas práticas que o soropositivo pode adotar que melhoram a saúde e a autoestima. As chamadas terapias complementares estão disponíveis nas unidades públicas de saúde de todo o país e devem ser indicadas por profissionais e avisadas ao médico. 
Apesar de fazerem bem à saúde, não podem substituir os medicamentos, pois não combatem a aids. Essas terapias são muito utilizadas para reduzir o estresse e os efeitos colaterais dos coquetéis, melhorar o sistema imunológico, aliviar a dor e auxiliar no tratamento de infecções oportunistas. As mais comuns são: acupuntura, homeopatia, massagens (shiatsu e reflexologia), práticas físicas (yoga e Tai Chi Chuan), além do consumo de algumas ervas medicinais.

Para mais informações acesse o site do Ministério da Saúde: AIDS 


O laço vermelho, símbolo nacional ficará gigante na mobilização nacional das escolas públicas da Diretoria Centro-Oeste em defesa da vida, da prevenção e de um conviver sem preconceito. Use a criatividade. Mobilize a sua escola.
Convide a sua comunidade. Faça coletivamente um grande laço com o material desejado e participe da nossa campanha de Prevenção a AIDS.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dicas para uma Voz Saudável - Campanha Vida Saudável, Voz Melhor





1.     Própolis e gengibre fazem bem para a voz.

Própolis e gengibre têm efeito anestésico, mascarando a dor na garganta e dando uma sensação de alívio. Durante esta sensação, há redução da sensibilidade e não sentimos o esforço que estamos fazendo ao falar. Dessa forma, acabamos cometendo mais abusos vocais e piorando a rouquidão. Esses produtos também alteram a viscosidade e a quantidade de saliva, podendo dificultar a articulação dos sons da fala.





2.     Mel, chá e gargarejo de folha de romã fazem bem para a voz.


Não há comprovação científica de que mel, chá e folha de romã tragam benefícios para a voz.





3.     Fazer gargarejo com limão e vinagre melhora a voz.


Tanto o limão quanto o vinagre irritam a mucosa do trato vocal (caminho percorrido pela voz) e, portanto, não devem ser usados para fazer gargarejo. 





4.     Beber água faz bem para a voz.


Um corpo permanentemente hidratado significa pregas vocais hidratadas e com melhor flexibilidade e vibração.  É indicado beber em média dois litros (8 a 10 copos) de água ao longo dia.




 
5.      A ingestão de bebidas alcoólicas faz mal para a voz.
A ingestão de bebidas alcoólicas causa irritação em todo o trato vocal. Uma pequena dose de bebida alcoólica provoca, aparentemente, uma sensação de melhora da voz em decorrência da anestesia da região da faringe. Como há a redução da sensibilidade, não percebemos os abusos vocais que são cometidos.

 
     6.     Fumar prejudica a voz.

A fumaça agride todo o sistema respiratório, trato vocal e principalmente as pregas vocais, o que pode levar a uma irritação da mucosa, edema em pregas vocais e ao aparecimento de pigarro e de tosse em decorrência do aumento de secreção. Além disso, o cigarro é altamente nocivo à saúde.





7.     Tossir ou pigarrear “limpa” as pregas vocais.


A prática constante de tossir ou pigarrear pode causar lesões nas pregas vocais. Como reação ao atrito constante e buscando se protegerem do impacto, há um aumento da produção de muco na região das pregas vocais, o que atrapalha a emissão vocal e faz com que o indivíduo tenha vontade de pigarrear ou tossir novamente, tornando-se um ciclo vicioso. Para reduzir a produção de muco e assim eliminar a vontade de pigarrear ou tossir, é recomendada a ingestão de muito líquido e a inalação com vapor d’água para lubrificar as secreções. Engolir a saliva com força ou tomar vários goles de água também é uma boa estratégia para evitar o ato de pigarrear ou tossir.


 
8.     Comer maçã melhora a voz.


A maçã tem propriedade adstringente e auxilia na limpeza da boca e faringe. Mastigá-la exercita toda a musculatura facial e relaxa a musculatura da mandíbula, auxiliando na melhora da articulação. No entanto, ingerir este alimento não provoca melhora direta da qualidade vocal e seu consumo excessivo pode estimular o refluxo gastroesofágico.




9.     Bebida gelada e sorvete fazem mal para a voz.

A maior parte das pessoas não sofre nenhum impacto ao ingerir bebidas geladas e/ou sorvete. Algumas pessoas têm mais sensibilidade às alterações de temperatura e, portanto, devem evitar o choque térmico.  Se você não sente nenhum problema com alimentos e bebidas frias, pode ingeri-los sem preocupação. Os sorvetes que são derivados do leite aumentam a produção de secreção e devem ser evitados caso você necessite usar muito a voz após o consumo.


10.    Dormir bem melhora a voz.

Ao dormir recarregamos as energias e a voz também depende dessa “bateria” para funcionar com mais potência. Quando acordamos a voz está um pouco diferente, geralmente, mais fraca, mais grave e a fala mais lenta. Após 15 a 45 minutos, a voz já deve estar em seu padrão habitual. Se temos uma noite de sono inadequada, a voz pela manhã fica mais “pesada”, grave e até mesmo rouca, demorando mais para retornar ao seu padrão habitual.


 
11.    As roupas podem atrapalhar a qualidade vocal.

Roupas apertadas na região do pescoço e do abdome podem dificultar o movimento respiratório e restringir a movimentação muscular das estruturas, forçando o mecanismo da produção vocal. Saltos muito altos também podem induzir uma postura corporal mais tensa e, de modo indireto, tensão na produção da voz.






 
12.    A voz não envelhece.
Assim como todos os tecidos do corpo, a mucosa das pregas vocais também envelhece. Essas modificações ocorrem com a idade e são mais evidentes a partir dos 60 anos, com grande variação de pessoa para pessoa. A voz pode ficar mais fraca, mais trêmula, mais grossa nas mulheres e mais fina nos homens. Sendo assim, é importante a realização de atividades físicas, uma boa alimentação e exercícios vocais.



 
13. A exposição ao ar condicionado prejudica a vibração das pregas vocais.

O ar condicionado não prejudica a vibração das pregas vocais. Em geral, o ar condicionado resseca a mucosa do trato vocal, porque diminui a umidade do ar. Há pessoas que sentem mais os efeitos que outras, o que depende das características individuais de cada organismo, assim como do tempo de exposição. É recomendado ingerir bastante água e respirar exclusivamente pelo nariz.



14.    Sprays e pastilhas melhoram a voz.

Cuidado com a utilização de sprays e pastilhas sem orientação médica! Assim como o álcool, eles têm efeito anestésico, reduzindo a sensibilidade e mascarando a dor e a sensação de esforço vocal, o que permite que abusos vocais sejam cometidos sem serem percebidos.




15.    Exercício físico provoca melhora da voz.

A prática de exercícios físicos contribui para a saúde geral. Algumas modalidades tem movimentação intensa dos membros superiores (boxe, tênis, karatê, vôlei e musculação) e podem causar tensão muscular nas regiões do pescoço, ombros, tórax e costas, não sendo indicadas para quem utiliza a voz profissionalmente ou apresenta alguma alteração vocal. Para estes casos, as modalidades mais indicadas são: natação, caminhada, ginástica sem impacto, exercícios de alongamento e ioga. Mas fique atento! Praticar exercícios falando pode prejudicar a voz, porque durante o esforço físico ocorre um aumento na força do fechamento das pregas vocais.



16.    Alimentação mais adequada ajuda na saúde vocal.

A regularidade e o equilíbrio da alimentação ajudam na saúde como um todo e, consequentemente, na saúde vocal. Alimentos pesados e condimentados devem ser evitados, pois podem prejudicar a digestão, favorecer o refluxo gastroesofágico, provocar rouquidão e limitar a respiração necessária para o uso vocal.



17.    O chocolate faz mal para a voz.

O chocolate e outros derivados do leite (queijos, iogurtes, etc.) aumentam o muco do trato vocal, atrapalhando a vibração das pregas vocais. Portanto, devem ser evitados caso você necessite usar muito a voz após o consumo.
  



 
18.    A competição sonora prejudica a voz.


Com o ruído perdemos o controle da voz pela audição e, instintivamente para sermos entendidos, aumentamos o volume da voz e falamos com mais esforço.






19.    É normal a voz mudar durante o dia.

A voz está intimamente ligada a nossa personalidade e expressa sentimentos, desejos e emoções. Do mesmo modo que a tensão do nosso corpo varia durante o dia, a voz também varia acompanhando nosso estado físico e emocional.







20.    Devo sussurrar quando estou rouco para poupar a voz.

O sussurro em excesso pode prejudicar a laringe pela tensão necessária para bloquear o som natural da voz. Quando estamos sem voz o ideal é evitar falar e, se isso não for possível, procurar falar baixo abrindo bem a boca.





21.    A voz que eu ouço quando falo é diferente da minha voz em uma gravação.

Quando escutamos a nossa voz no dia-a-dia, recebemos informações por via aérea (som da voz pelo ar) e por via óssea (vibração dos ossos do corpo), o que torna o som mais grave. A voz que ouvimos em uma gravação ocorre somente pela via aérea e se aproxima mais de como os outros nos escutam.







22.    Mudanças bruscas de temperatura interferem na produção da voz.


As mudanças bruscas de temperatura - tanto do quente para o frio como do frio para o quente - causam uma alteração na vascularização e como defesa, as mucosas do trato vocal reagem ficando edemaciadas e aumentando a produção de muco.






23.    Problema no estômago interfere na qualidade da voz.



Algumas pessoas sentem que após as refeições a voz piora, aumenta o pigarro e há retorno de líquido do estômago para cima. Estas pessoas independentemente de terem azia ou queimação, podem sofrer da doença do refluxo gastroesofágico. Como a laringe não está preparada para receber os líquidos do estômago, ela pode ficar inflamada ou irritada, prejudicando a voz e provocando rouquidão. Algumas estratégias para evitar o refluxo são comer pequenas porções de alimentos ao longo do dia e não dormir logo após alimentar-se, mantendo um jejum de 3 horas antes de deitar. Caso o refluxo seja constante, é recomendado procurar orientação médica.




24.    Alergias, asma e bronquite podem causar rouquidão.



Toda e qualquer alteração das vias aéreas, dos pulmões ao nariz podem prejudicar a voz. A respiração está diretamente relacionada com a produção da voz, por isso é importante que o fluxo respiratório esteja livre e equilibrado. O ar que sai dos pulmões é o “combustível” (energia) responsável pela vibração das pregas vocais e produção da voz. Alergias nasais incham os tecidos do nariz e da garganta e podem exigir mais esforço para falar e controlar a instabilidade na voz. Asma e bronquite descontrolam a respiração e dificultam a coordenação da fala, assim como a projeção da voz no ambiente.


25.    O estresse pode prejudicar a voz.

Quando estamos passando por situações de estresse físico e/ou mental, temos a tendência de enrijecer a postura e aumentar a tensão muscular de várias regiões do corpo. Uma das regiões mais afetadas é a cervical e, consequentemente, a musculatura que está envolvida na produção da voz. O estresse pode tornar a emissão vocal mais tensa e menos resistente quando se tem que falar por muito tempo.






26.    Problema na tireóide pode afetar a voz.
A glândula tireóide fica sobre a laringe, logo abaixo da pele do pescoço. Os nervos que enviam estímulos para a movimentação das pregas vocais, a fim de controlar sua vibração e os ajustes de tom (fino ou grosso) passam por essa região. Nódulos na glândula tireóide podem comprimir os nervos e comprometer a atividade dos músculos responsáveis pela voz. O desequilíbrio dos hormônios produzidos por essa glândula também pode afetar a voz, deixando-a mais instável, rouca e grossa.



27.    Problema de audição pode prejudicar a voz.


Nós monitoramos a nossa voz por meio da audição. Ouvir bem é fundamental para controlar o tom, esforço e qualidade da voz. As pessoas com dificuldade de audição, ao falar, aumentam o volume da voz e muitas vezes, não percebem o esforço, apresentando maior risco de desenvolverem um problema vocal.






28.    A voz pode mudar no período pré-menstrual.
Algumas mulheres sofrem da chamada síndrome de tensão pré-menstrual (TPM), com oscilação de humor (maior irritabilidade e sensibilidade) e inchaço corporal. Destas, uma porcentagem percebe que a voz fica mais instável, grossa e menos limpa nesse período. Observe no próximo ciclo menstrual, se sua voz altera nos 3 dias que antecedem o fluxo e logo após o início da menstruação. Se isso ocorrer, redobre a atenção para o uso correto da voz e não deixe de fazer seus exercícios vocais.




Bibliografia

Behlau, M. & Pontes, P. – Avaliação e tratamento das disfonias. Editora Lovise. São Paulo, 1995.

Gonçalves, N. – A importância do falar bem:  a expressividade do corpo, da fala e da voz valorizando a comunicação verbal. Editora Lovise. São Paulo, 2000.

Pinho, S. M. R. – Manual de higiene vocal para profissionais da voz. Pró-Fono Departamento Editorial. Carapicuíba, 1997.

Pinho, S. M. R. – Fundamentos em Fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1998.

FONTE: Fonoaudiologia - Programa SP Educação com Saúde